" As coisas que não existem são mais bonitas "

domingo, março 27, 2005

Last Kiss - acho que Pearl Jam (?)

"Ow where, ow where
can my baby be?
The lord took her away from me
She's gone to heaven
so I got to be good
So I can see my baby when I leave this world"


musiquinha deprê né? O cara ta ceguinho, a vida continua. É incrível como mesmo em períodos de total desesperança, seres humanos encontram forças para seguir em frente. No caso do carinha aí de cima, ele perdeu a namorada que morreu, e agora ele vai se esforçar para fazer o melhor possível só pela esperança de algum dia revê-la no céu. Bonito, mas triste.

Mas pra mim a música me lembra só cousas boas!

sábado, março 26, 2005

o novo papel de parede do namorado

-O que é isso?
- é um bonequinho fofinho crucificado com os olhinhos arracados(e umas manxinhas de sangue no lugar)
- Quê!!
- Não, vamos ver como é que ele foi crucificado... ahm.. com preguinhos, mas estão entre os dedos e não nos pulsos...
- quer dizer que ele não morreu...

Nobody hates the ants

Há algum tempo minha casa, no sexto andar, foi invadida por formigas de todas as especies: pequenas, grandes, vermelhas, pretas, marrons... uma diversidade espantosa, ainda mais num ambiente não natural: os azuleijos da cozinha, da varanda, dos banheiros, e o piso de madeira do resto do apartamento.

O fato é que, além delas se alimentarem das migalhas que caem no chão e dos meu bolos, elas chegaram no banheiro do meu quarto, aonde fica o pratinho de ração do Gato Sander.
Pois bem, ele não gostou nem um pouco das pequenas ladras de comida, mas notou que não adianta tentar caça-las, pois as que aqui chegaram são do tipo minúsculas, quase invisiveis.
Fui tentar ajuda-lo, fiquei assoprando nelas pra ver se elas fugiam, e depois molhei a parede para "apagar" aquelas trilhas que elas fazem, pra evitar que as pequenas voltassem
Não deu muito certo, cá estão as malditas de novo. O Sander dexou de se importar.
Agora, eu reparei algo curioso, é que depois que eu assoprava nelas, elas se juntavam num cantinho da parede até formar uma mancha negra alguns centímetros, e ali ficavam paradas por bastante tempo. Camuflagem talvez, tentar assustar o inimigo, o que seja... apenas elas não perceberam que tanto eu como o Sander, o gato, não temos cara de Tamandua Bandeira... nem lingua! Enfim, elas são loucas...


Sobre o Nobody hates the ants, a Bia veio com essa na aula de inglês uma vez, parece que é uma expressão britannica. Vai entender!
A Bia tambem me lembrou uma vez que quando erámos crinças, certa vez fui a casa dela e tinha um bolo formigueiro. Eu, na minha ingenuidade infantil, acreditei que as manchinhas de chocolate eram formigas de verdade.

Eu hein! formiguinhas...

quinta-feira, março 24, 2005

No love no glory


A ginger, que mudou de blog: www.gingerblog.blogspot.com , tava falando esta semana sobre a trilha sonora de Closer, filme estupendo que eu adorei sobre o qual falarei mais tarde. Faz pouco tempo que eu descobri o nome do autor dessa música linda ai em baixo, Damien Rice. Nem sequer o conhecia... que vergonha! E além do mais o cara se chama Damien! Otimo!

Anyway, quando fui assistir o filme pela segunda vez (acalmem-se, só vi duas vezes mesmo), só de ouvir essa música no comecinho do filme eu comecei a chorar (não que eu nunca chore, mas Quand Même!). Por várias razões, e pelo cello no fundo, essa música causou um turbilhão em mim.

A parte do Can't take my eyes off of you, me lembra de uma certa menina que eu fui, que quando o menino chegava perto, sob várias luzes amarelas, ela ficava alerta, vigiando, com os olhos grudados nele. Boas lembranças, só lembranças.

I found someone new
, e estou feliz com isso, muito feliz de verdade. Alias, vi o filme com ele, adoramos-o juntos. E de fato, life goes easy on me most of the time... and so it is...
the blower's daughter
and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes off of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you
did I say that I loathe you?
did I say that I want to leave it all behind?
i can't take my mind off of you
my mind
'til I find somebody new
Damien Rice

terça-feira, março 22, 2005

vegetando...

A massa cinzenta, encéfalica, o diabo a quatro dentro da minha cabeça que de alguma maneira (em alguma fronteira entre philosophia, consciencia e quimica) me faz pensar esta colapsando, literalmente queimando... como os parafusos do meu Pc que certa vez durante uma tempestade de raios queimou... (e o fio do telefone pegou fogo)

Puta que pariu!
3 dias para 18h de prova escrita, canetão, muitas paginas, dissertação (quase um rap isso)
Ah! Ah!!!! Ah!!!

"Grite"
Pois é, com que pique eu estudo economia agora?
zeeeero!
Mas no fundo eu vou acabar estudando, eu me conheço, não suporto não-fazer-as-coisas. Sempre sigo as regras, mesmo criticando... puta incoerencia da minha pessoa. É, eu não tenho vocação pra anarquia.
AAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Well well well...

meio que cansei do teor altamente pessoal deste blog.
Relaxa aê...
vou voltar a ser nonsense, kinda need it...
e também, outras pessoas tem que vir aqui, senão vai virar um diário só pro Namorado.

aaaaaaa! massa encefálica torrando!
(pense na cena no Del morrendo electro-carbonisado em A espera de um milagre, com toda a riqueza de detalhes macabros do tio Stephen King)

Ou ié!

domingo, março 13, 2005

medo de amar contradito - maldito

Eu tenho tanta vergonha, que é muito dificil de explicar, e é pior ainda pra tentar entender.
O fato, é que há muita coisa que eu não digo, que eu não faço, por vergonha.
E vergonha pra mim é medo. Medo se sente quando se esta em contradição consigo mesmo.

Sempre quero ter novas e boas resoluções, sempre sei como fazer as coisas certas, mas na hora falta concentração e sobra preguiça. E aí vem uma menina mimada e que esquece que a vida não sera assim pra sempre, e que acha que um dia podera ficar sozinha.

É impressionante, pois era tudo o que eu queria, e eu nem sei mais.
Tão independente, tão forte, pra onde foi?
a pressão desfez, evaporou toda união que havia por aqui, dentro de mim.

Então hoje sou inimiga de mim mesma, lutando contra desejos impuros, libido que eu odeio. E lutando pra fazer as coisas darem certo mas não conseguindo diminuir o profundo sentimento de culpa por não ser forte o suficiente, não ter sido boa o suficiente, integra pra poder continuar no bom caminho.
Nem vou puxar pros lados luminosos e sombrios.
E só que eu sou errada, e dentro do meu erro eu continuo errando mais.
E fico precisando de consolo, mesmo sabendo que não mereço, contradizendo.

"Tu ris, ments trop
tu pleures, tu meurs trop[...]
geme de loucura e de torpor,
já é madrugada
Acordacordacordaacordacordacorda
mata-me de rir
fala-me de amor
songes et mensonges
sei de longe, sei de cor
geme de prazer e de pavor
já é madrugada
acordacordacordacorda...
vou te consolar
vem dançar dans mes bras...."
Chico Buarque - Joana Francesa

sábado, março 12, 2005

É de manhã... mas eu sei que já é tarde

Na verdade, são 3 da tarde, mas eu não me apego e estes dados chronologicos.
Pra mim, até agora estou num estado de sono incrivel, dormi 12 horas, and shit!, still tired.
Valeria muito por a musiquinha dos Beatles "I'm so tired" só pelo jogo de palavras, mas o feeling é um pouquinho diverrente, vide divergente.
E eu constato que ando falando muito em ingles, viva a diversidade cultura ou a globalisação da cultura, cidadãos do mundo... etc etc.
Indios que só sabem contar porque querem contar dinheiro, acabou a inocencia. O mundo esta uma merda mesmo, quanto pessimismo. "Estou perdendo os melhores anos da minha vida" essa frase não é minha, é da minha amiga magricela bonitinha que mora na frança e detesta tudo lá. Eu entendo, também estou sendo 'segurada'. Mas nada disso me impede de reprimir minha vontade de nunca mais ir na obrigações academicas, dançar até meus tendões doerem muito e a dor irradiar ao màximo meu joelho, pra eu poder dar um sorriso a multidão que me aplaude.